O homem nasce e sofre,
e se alegra,
e sofre,
e cresce,
e sofre,
e se alegra.
E se pergunta se é possível estar para além do sofrimento:
E assim o homem pariu Deus,
(…pelo menos é isso que ele pensa…).
Então ele olha pra fora,
e procura respostas,
mais óbvia: dinheiro.
…e ele trabalha,
e abre mão de (quase) tudo para ter estabilidade.
Ele ganha.
Ele perde.
Ele troca.
E pra grande maioria,
Mais perde do que troca.
Então ele se vê numa encruzilhada:
Ou ele desencana,
e abre uma cerveja,
Ou ele busca conhecimento.
O conhecimento diferente do dinheiro,
só se valoriza ao ser partilhado.
E quando multiplicado,
transborda do ser humano,
E deixa outras marcas na história.
E a história se expande!
E a natureza se encolhe...
E enquanto o homem procura:
Comida,
Dinheiro,
A chave de casa,
Sexo,
Solução para a andropausa,
E fareja pela imortalidade;
se depara com uma resposta:
E se desconfia maior que Deus!
E se depara com outros milhares de mistérios,
E se sente...
humano.
Nova encruzilhada:
Ou ele se ilumina,
Ou se deixa cegar.
E nesse meio tempo
o tempo passa.
E assim…
E assim,
Ele vê a morte chegando,
E avalia o seu apego,
E avalia o seu legado,
E sussurra sua prece,
Ou se desespera,
Ou se emociona,
Ou se conforma,
Ou se entrega,
Ou compreende,
e se despede.