Respirante em ebulição.

Luiza Sarmento, Brazil

10.12.07

Godbye

Deus disse adeus
e nem quer saber
por que a humanidade
não melhora

saiu pra almoçar
e não voltou
até agora.


(Sebastião Martins)


Amigo Tião, sou sua fã.



5.12.07

ll (Pause)




ll

(Pause)




Pausa!
Quero apreciar a vida
De dentro do hiato,
Do olho do furacão.
Quero observar os destroços
Livres
Em suspensão
Dançando no vento
Aguardando o momento
Dos aplausos
O fim do ato.
A reconstrução
Possibilidade,
Renovação,
No entreato de sua dança
Para florir a bonança.




4.12.07

Silêncio






Silêncio






Pra ser escutado,








Parado no tempo,








Urdindo calado.








Um mudo atentado,








Ao barulho (surdo) do mundo.









3.12.07

Creia. Absolutamente tudo aquilo que nos deixa sem apetite, nos tira o sono, e cria um vão entre as pessoas pode, e merece ser esclarecido. O silêncio se impõe na maioria das vezes, por julgar o outro, previsível demais... ao ponto de não valer à pena falar, que seja melhor opção, calar. Nós na garganta ao serem desatados, evaporam com uma volatibilidade, incrível. Ao passo que silenciar, amplia em progressão geométrica, o tamanho do peso... ou de um câncer.
É preciso se permitir encontrar, no outro, uma inusitada possibilidade de resposta. Que nos faça rir da dimensão que damos a cada pedra do caminho. Escutar de fato, olhar no olho e entender que "desculpa" precisa ser pedida, apenas, se necessária e verdadeira; e merece sempre uma consideração, pela simples nobreza do ato.

Lembrete: Experimentar ousadia.