senão um acabar-se,
Não é por quê, e sim
Não maldiga o presente,
Deixe todo dia sua prece para o planeta.
um consumir-se em moto contínuo
com a morte como norte
e todo o resto de adereço.
Se ao nascer a morte se avizinha
e não passa de uma noite bem dormida
no leito da latência
e desperta em seguida
para nova experiência.
(Embora haja controvérsia).
Generosa que só,
admite que se duvide
a extensão de sua continuidade
Não importa qual seja a verdade
ela simplesmente, é.
Ah! Essa vida...
então porquê aprendemos a viver
e vivemos enquanto aprendemos,
que quando a lição já está cumprida
é aí que se dá a despedida?
Não é por quê, e sim
pra quê,
pra quem,
pra quando.
E quando melhor do que o agora,
onde a vida é fresca?
Não maldiga o presente,
não subestime o futuro,
não se aprisione ao passado.
Vamos deixar desde de já combinado
que o combinado é já.
Vamos lembrar que somos inteiros e parte, também
Que ninguém é mais nem melhor que ninguém,
e que todos somos por natureza,
natureza.
Olhe pra dentro!
Enxergue a beleza.
Pois a dança dos astros
marca o passo com a dos átomos
Que nada é exatamente o que parece.
Deixe todo dia sua prece para o planeta.
Use sua prece pra lhe abrir o coração,
os olhos,
e a veneta.
Para entender que ser feliz,
é uma oportunidade que não pára de acontecer
somente agora.