Respirante em ebulição.

Luiza Sarmento, Brazil

10.8.11

Flagrada.

Sim. Eu aprendia a respirar enquanto ele nos sufocava.
Ele encheu minha vida com seu silêncio ensurdecedor e excitante,
E mesmo com o ar rarefeito, eu respirava, eu dedicava.
E os meus ouvidos se inundavam a qualquer ruído de sua pulsação.
Fui mais tesão, coração e boca do que qualquer intensidade de razão.
E agora ela desce às minhas vistas e veste-se sem pudores de meu olhos.
e com sua voz pouca e fria, nos flagra e sussurra-me:
...e a paz?!

2 comentários:

LeonardoAlvarengaFTI disse...

Luiza,
No discorrer das cenas que transcendem de sua promulga, sinto um arrepio intercostal, todavia, aquiescendo, transformo a incerteza em mais belo senso de liberdade e ciência de que tenho a resposta à pergunta sobre a paz que tanto se busca.

Rodrigo penha disse...

Simplismente genial Luiza,e no final tipo:´´...e a paz?Incrivel,sensacional,vc manda muito bem,luz pra vc,eu te amo garota.