Somos o sol de uma na lua da outra, lembra! Não esqueça porém que, apesar disso, formamos juntas uma mesma conjunção astral. Devo confessar. Sofro de um mal, a preguiça. Tenho preguiça de mostrar meu amor da maneira usual do tipo "eu te amo". Sei que muitas vezes você quer ouvir justamente isso de mim, eu não te dou e você fica puta. Não fica puta. Eu te amo, mas sinto que você sempre acaba precisando de mais e eu não tenho do jeito que você quer. O que eu tenho é piada e minhas conversas arrogantes de intelectual barata (sei que você pensa isso de mim e tudo bem porque eu te amo! e eu gosto de fazer piada disso também). Eu também procuro interlocutor em você, mas fico com preguiça quando não acho aquilo que procurava. Talvez seja isso. Não estamos satisfeitas com a interlocução que achamos uma na outra por esta não estar de acordo com nossas espectativas. Sempre acabamos achando profunda demais ou superficial demais. Os velhos desencontros! Não é a toa que você fala de eco, ou seja, uma reprodução de você mesma no outro. Queremos ouvir o eco de nós e não o outro Não tenho fim pra isso e só fico pensando que esse texto vai ficar no blog pra galera ver. Que horror! Deleta isso!
3 comentários:
Somos o sol de uma na lua da outra, lembra! Não esqueça porém que, apesar disso, formamos juntas uma mesma conjunção astral.
Devo confessar. Sofro de um mal, a preguiça. Tenho preguiça de mostrar meu amor da maneira usual do tipo "eu te amo". Sei que muitas vezes você quer ouvir justamente isso de mim, eu não te dou e você fica puta.
Não fica puta. Eu te amo, mas sinto que você sempre acaba precisando de mais e eu não tenho do jeito que você quer. O que eu tenho é piada e minhas conversas arrogantes de intelectual barata (sei que você pensa isso de mim e tudo bem porque eu te amo! e eu gosto de fazer piada disso também).
Eu também procuro interlocutor em você, mas fico com preguiça quando não acho aquilo que procurava.
Talvez seja isso. Não estamos satisfeitas com a interlocução que achamos uma na outra por esta não estar de acordo com nossas espectativas. Sempre acabamos achando profunda demais ou superficial demais. Os velhos desencontros! Não é a toa que você fala de eco, ou seja, uma reprodução de você mesma no outro. Queremos ouvir o eco de nós e não o outro
Não tenho fim pra isso e só fico pensando que esse texto vai ficar no blog pra galera ver. Que horror! Deleta isso!
...Bem, só pra explicar. Essa aí é minha irmã.
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